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Ungoliant tudo sugou; e, indo de uma Árvore a outra, grudou seu bico negro nos ferimentos até que as esgotou. E o veneno da Morte que ela continha penetrou em seus tecidos e as fez murchar, na raiz, no galho, na folha. E elas morreram. E, ainda assim, Ungoliant sentiu sede.

Resumo[]

Ungoliant é um espirito com forma de aranha extremamente poderoso. Sua origem é uma das mais obscuras de todo o Legendarium, se não a mais obscura. Mas muitos elfos acreditam que ela surgiu, descendo do vazio, na primeira vez que Melkor olhou para o reino de Manwë e sentiu inveja, como se ela fosse uma encarnação da inveja d'O Senhor do Escuro; talvez ela seja uma das dissonâncias do Ainulindalë. De qualquer forma, é dito que ela era serva de Melkor, mas se rebelou contra seu senhor por não querer servir a ninguém.

Surgiu pela primeira vez quando Melkor a procurou para juntos irem a Valinor e destruírem as árvores. Ela recusara de inicio, mas depois aceitou. Juntamente com Melkor foi a Valinor e lá, este feriu as árvores até o cerne e ela sugara toda sua seiva, ainda sentia sede, bebeu todos os lagos de Varda, e ainda sentiu sede. Enquanto isso, Melkor roubara as Silmarills e matara Finwë. Após, fugiu juntamente com Melkor, pois seu objetivo havia sido comprido. Sobre Valinor se abateu pela primeira vez A Escuridão e ela domou os corações de todos. Os que tentavam segui-la, eram pegos em sua sombra e enlouqueciam.

Depois de muito tempo de fuga, interceptou Melkor, pois ainda sentia sede e Melkor prometera que caso ela ainda sentisse sede após drenar as árvores, ele daria pra ela com as duas mãos. Mas apenas uma mão abriu, pois na outra estavam as Silmarills, estas, Melkor se recusou a entregar; Ungoliant estava maior e mais poderosa depois de tudo, enquanto Melkor mais fraco, pelo poder que dele saíra. Então Ungoliant a cobriu com sua nuvem e o prendeu com suas teias. Melkor gritou como nunca, montanhas caíram e a terra tremeu. Adormecidos, os Balrogs de Angband foram acordados e foram correndo ao socorro de seu senhor. Ao chegar lá, velozes, cortaram as teias com seus açoites de fogo e Ungoliant sentiu medo, fugindo.

Não se tem certeza sobre o que ocorreu com Ungoliant depois, mas se crê que ela foi para uma cadeia de montanhas no centro de Beleriand, onde habitavam alguns monstros com forma de aranha, com eles copulava e os devorava. Fazia filhos e também os devorava. Mas os que fugiam, se tornaram seus descendentes que aterrorizaram a Terra-Média até depois da 3º Era, tais como Laracna. Como morreu? Ninguém sabe, mas alguns dizem que foi se remoendo em seu covil, até que devorou a si mesma, em sua gula e sede insaciáveis.

Mentalidade[]

Personalidade: Egoísta, devastadora.

Inteligência: Acima da Média

Ficha de Combate[]

Dimensionalidade: 3D

Status Existencial: Concreto, Espiritual

Ataque: Pelo menos Estrela (absorveu as duas Árvores de Valinor e os lagos de Varda. Apenas um fruto de uma dessas árvores deu origem ao sol), provavelmente muito superior

Defesa: Pelo menos Estrela (absorveu as duas Árvores de Valinor e os lagos de Varda. Apenas um fruto de uma dessas árvores deu origem ao sol), provavelmente muito superior

Velocidade: Pelo menos Hipersônica (Deixou Melkor sem reação , o qual lutou de igual para igual com Fingolfin).

Força: Desconhecida

Vigor: Extremamente alto

Alcance: Centenas de metros

Fraquezas Físicas: Nenhuma

Fraquezas Psicológicas: Não possui.

Poderes e Habilidades[]

Características Físicas Sobre-Humanas, Magia, Criação e Manipulação de Teias, Invisibilidade, Manipulação de Energia, Toxicinese, Manipulação da Mente, Manipulação da Vontade, Manipulação da Alma, Manipulação da Escuridão.

Técnicas Especiais[]

Teias[]

  • Ungoliant tem a capacidade de tecer incríveis teias, as quais são muito resistentes, firmes e de uma escuridão sufocante. Ela também pode moldar as teias para assumirem o formato que ela quiser, como uma escada. Essas teias foram fortes o suficiente para prender Melkor enfraquecido (mas que ainda sim era mais poderoso que qualquer um de seus servos).


E então, lentamente, ela começou a criar suas teias: corda a corda, de fenda em fenda, de rocha saliente até pináculo de pedra, sempre subindo, arrastando-se e se agarrando, até afinal chegar ao próprio cume de Hy armentir.

Absorção[]

Ungoliant com melkor
  • Ungoliant é um espirito de pura gula e ganancia, sendo seu único desejo, suprir seu vazio. Isso faz com que ela tenha uma grande capacidade de absorção, e conforme absorve, se torna maior e mais poderosa. Ela absorve principalmente coisas belas e luminosas, e a própria luz.


Ali, sugava toda a luz que conseguia encontrar e passava a tecê-la

em redes sinistras de uma escuridão sufocante, até que nenhuma luz conseguiu mais chegar à sua morada; e ela estava faminta.

Nuvem[]

  • Ungoliant tem a capacidade de liberar uma especie de nuvem negra, ela serve para sufocar e atrapalhar a visão dos inimigos. Confunde e enlouquece todos aqueles que entram nela, fazendo com que fiquei se debatendo e apavorados.


Porém, assim que qualquer um deles alcançava a Nuvem de Ungoliant, os cavaleiros dos Valar ficavam cegos e apavorados, e se dispersavam e não sabiam para onde estavam indo

Veneno[]

  • Ungoliant possui um veneno em sua boca o qual pode usar para atacar, tal veneno é extremamente poderoso e foi capaz de fazer as Duas Árvores murcharem quase instantaneamente.


E o veneno da Morte que ela continha penetrou em seus tecidos e as fez murchar, na raiz, no galho, na folha. E elas morreram.

Antiluz[]

  • Uma das técnicas mais notáveis de Ungoliant, a antiluz é um manto de trevas a qual ela é capaz de tecer. Esse manto concede a ela e a quem estiver envolto nele uma especie de invisibilidade.


Um manto de trevas ela teceu ao redor de ambos quando Melkor e ela avançaram: uma Antiluz, na qual as coisas pareciam não mais existir, e os olhos não conseguiam penetrar porque ela era vazia.

A Escuridão[]

  • Ungoliant é um dos poucos seres capazes de manipular e criar A Escuridão. Sendo a Escuridão de Ungoliant a primordial e provavelmente a mais poderosa, tendo sido capaz de sobrepujar até mesmo Tulkas, O Valente (um Valar), fazendo com que ele fique se debatendo como uma borboleta numa teia.


Abateu-se assim sobre Valinor a grande escuridão. Dos feitos daquele dia, muito está relatado no Aldudénië, que Elemmíre dos vany ar compôs e é conhecido de todos os eldar. No entanto; nenhuma canção ou história poderia conter toda a dor e o terror que se sucederam. A Luz desapareceu; mas a Escuridão que se seguiu era mais do que falta de luz. Naquela hora, criou-se uma Escuridão que parecia ser não uma falta, mas um ser provido de existência própria: pois ela era, na realidade, feita de maldade a partir da luz, e tinha o poder de penetrar no olho, de entrar no coração e na mente, e sufocar a própria vontade.
Ungoliant comendo a arvore
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